Mas, o amor nunca acaba.
Às vezes dói, destrói e constrói uma armadura que causa feridas.
As armações que implantamos sufocam, apertam e impedem nosso recomeço.
Não queremos mais ouvir sobre o tempo...
Queremos logo reiniciar uma nova fase esquecendo tudo que passou...
Esquecendo todas as frases de amor ditas ao pé do ouvido.
Queremos ser livres...
Afinal as correntes machucam...
Os braços doem...
As pernas atrofiaram...
Assim não conseguimos caminhar.
As flores murcham e viram sementes numa estrada de barro perfumada...
O sol se esconde e a lua evita aparecer.
As estrelas estão distantes e foscas e nada mais se torna doce.
O amargo entrou em minha vida querendo fazer um lar...
Talvez o motivo seja a falta da sua boca para beijar.
Apeguei-me ao ontem.
No pretérito imperfeito de nós dois.
Desatar nós causa esta angústia por deixá-la ir de vez.
Não quero viver com esse porque entalado na garganta todas as vezes que encontrar fotos tuas publicadas por aí.
Passou.
Não era pra ser.
Não por falta de amor...
Mas, por não mais encaixar.
Desencontramos.
E a vida segue...
Com seus encontros e desencontros...
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