Dizem que existem duas dores no amor, que doem fundo.
Uma delas, é quando a relação termina unilateralmente,
ou seja alguém termina um relacionamento,
mas o amor persiste em um dos lados que,
logicamente não se conformará facilmente com o fato de não mais ser amado.
Não é fácil acostumar-se com a ausência de quem queríamos a nosso lado.
Perguntamo-nos porque fomos rejeitados,
não nos conformando por não sermos amados com a mesma intensidade que amamos.
E isso dói fundo em nossa alma.
Sentimos falta dos beijos, dos abraços, daquelas ternas carícias,
e perguntamo-nos como tanto amor pode acabar.
Mas acabou, e torna-se necessário substituí-lo,
para não ficar apenas nas lembranças.
Temos que nos dar a chance de vivermos novamente.
Se não foi possível com um amor, será com outro.
Não podemos deixar de viver, apesar da dor.
Por paradoxal que possa parecer,
a segunda dor é justamente essa “operação limpeza” que precisamos fazer,
pois teremos que esvaziar nosso coração,
deletando a saudade que teimosamente lá permanece.
Não é muito fácil remover de nosso interior tudo aquilo que lá temos enraizado.
Mas é imperioso fazê-lo, mesmo que nos doa, pois se não o fizermos,
a dor continuará doendo, e não conseguiremos viver um novo amor dessa maneira.
Estranhamente vai nos doer para livrarmo-nos dessa dor.
Algo como a picada da anestesia que o dentista aplica antes de extrair o dente.
O efeito da anestesia ainda permanecerá algum tempo,
deixando-nos como que adormecidos...
Mas que alívio depois.
Assim será a “extração das lembranças perdidas”.
Vai doer... mas passa logo, e a vida estará novamente à nossa frente,
esperando que a vivamos com renovada alegria de viver.
Na realidade, o que atrapalhava era aquela necessidade masoquista
de curtirmos a tristeza do amor perdido.
Perdíamo-nos nas lembranças dos gostosos momentos vividos,
fechando os olhos para a possibilidade de revivermos as mesmas alegrias ao lado de outro alguém. Ninguém é totalmente insubstituível. Não podemos ficar eternamente apegados ao amor tanto quanto à pessoa que amamos. Precisamos esquecê-lo para voltar a viver com alegria, mesmo que sempre fique aquela lembrança guardada lá no fundo, pois um amor verdadeiro, jamais será esquecido totalmente, mas podemos tê-lo como um momento bom vivido, e que já acabou.
Embora deixando boas recordações, acabou, e a vida continua.
Certamente essa será uma dor mais amena, quase imperceptível.
Não mais a querermos a nosso lado, mas a queremos em nossa saudade.
Estranho, não? Mas a capacidade de amar nos faz ver que estamos vivos.
Então, para melhor nos livrarmos dessa dor, nada como a anestesia de um novo amor.
Uma pequena frase:
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É um fato, pois quando nos entregamos a um amor,
deixamos algo de nós junto a esse amor,
e ao nos despedirmos dele, seja por qual motivo for, esse algo nosso irá junto.
Exatamente por isso, é que precisamos sempre nos reciclar para continuar vivendo,
e a vida sempre será boa, seja com um amor por toda a vida,
ou com muitos amores a serem vividos enquanto vivermos.
Como a amizade é a forma mais linda de amor,
é que precisamos sempre manter as boas amizades,
para não perdermos muitos pedaços nossos, sempre vivendo em paz,
e tendo UM LINDO E MARAVILHOSO DIA.
"A alegria das coisas pequenas de cada dia são a chave para nos sentirmos cada dia um pouquinho mais felizes"
** FELIZ AQUELE QUE ACREDITA EM SEUS SONHOS POIS SÓ ASSIM PODERÁ REALIZAR SEUS VÔOS PLENAMENTE **
** Que o Bondoso DEUS abençoe todos nós abundantemente **
03/12/2007
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