03/12/2007

Para alguém muito especial

Dizem que existem duas dores no amor, que doem fundo.


Uma delas, é quando a relação termina unilateralmente,

ou seja alguém termina um relacionamento,

mas o amor persiste em um dos lados que,

logicamente não se conformará facilmente com o fato de não mais ser amado.

Não é fácil acostumar-se com a ausência de quem queríamos a nosso lado.

Perguntamo-nos porque fomos rejeitados,

não nos conformando por não sermos amados com a mesma intensidade que amamos.

E isso dói fundo em nossa alma.

Sentimos falta dos beijos, dos abraços, daquelas ternas carícias,

e perguntamo-nos como tanto amor pode acabar.

Mas acabou, e torna-se necessário substituí-lo,

para não ficar apenas nas lembranças.

Temos que nos dar a chance de vivermos novamente.

Se não foi possível com um amor, será com outro.

Não podemos deixar de viver, apesar da dor.

Por paradoxal que possa parecer,

a segunda dor é justamente essa “operação limpeza” que precisamos fazer,

pois teremos que esvaziar nosso coração,

deletando a saudade que teimosamente lá permanece.

Não é muito fácil remover de nosso interior tudo aquilo que lá temos enraizado.

Mas é imperioso fazê-lo, mesmo que nos doa, pois se não o fizermos,

a dor continuará doendo, e não conseguiremos viver um novo amor dessa maneira.

Estranhamente vai nos doer para livrarmo-nos dessa dor.

Algo como a picada da anestesia que o dentista aplica antes de extrair o dente.

O efeito da anestesia ainda permanecerá algum tempo,

deixando-nos como que adormecidos...

Mas que alívio depois.

Assim será a “extração das lembranças perdidas”.

Vai doer... mas passa logo, e a vida estará novamente à nossa frente,

esperando que a vivamos com renovada alegria de viver.

Na realidade, o que atrapalhava era aquela necessidade masoquista

de curtirmos a tristeza do amor perdido.

Perdíamo-nos nas lembranças dos gostosos momentos vividos,

fechando os olhos para a possibilidade de revivermos as mesmas alegrias ao lado de outro alguém. Ninguém é totalmente insubstituível. Não podemos ficar eternamente apegados ao amor tanto quanto à pessoa que amamos. Precisamos esquecê-lo para voltar a viver com alegria, mesmo que sempre fique aquela lembrança guardada lá no fundo, pois um amor verdadeiro, jamais será esquecido totalmente, mas podemos tê-lo como um momento bom vivido, e que já acabou.

Embora deixando boas recordações, acabou, e a vida continua.

Certamente essa será uma dor mais amena, quase imperceptível.

Não mais a querermos a nosso lado, mas a queremos em nossa saudade.

Estranho, não? Mas a capacidade de amar nos faz ver que estamos vivos.

Então, para melhor nos livrarmos dessa dor, nada como a anestesia de um novo amor.

Uma pequena frase:

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.

É um fato, pois quando nos entregamos a um amor,

deixamos algo de nós junto a esse amor,

e ao nos despedirmos dele, seja por qual motivo for, esse algo nosso irá junto.

Exatamente por isso, é que precisamos sempre nos reciclar para continuar vivendo,

e a vida sempre será boa, seja com um amor por toda a vida,

ou com muitos amores a serem vividos enquanto vivermos.

Como a amizade é a forma mais linda de amor,

é que precisamos sempre manter as boas amizades,

para não perdermos muitos pedaços nossos, sempre vivendo em paz,

e tendo UM LINDO E MARAVILHOSO DIA.

"A alegria das coisas pequenas de cada dia são a chave para nos sentirmos cada dia um pouquinho mais felizes"







** FELIZ AQUELE QUE ACREDITA EM SEUS SONHOS POIS SÓ ASSIM PODERÁ REALIZAR SEUS VÔOS PLENAMENTE **



** Que o Bondoso DEUS abençoe todos nós abundantemente **

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